segunda-feira, 24 de dezembro de 2007
Feliz Natal Para Todos
Para todos os que nos têm acompanhado, acarinhado e aconselhado. Para todos os que nos amam e nos têm no coração.
Para todos os que amamos e que nos dão a mão quando estamos meio perdidos e com os dentes a abanar ;)
Para todas estas maravilhosas pessoas que têm feito parte das nossas vidas...
Um grande beijo e o desejo de um Natal muito Feliz!!!!
quinta-feira, 20 de dezembro de 2007
Post do descontentamento
Nem tudo é um mar de rosas.
Estou muito triste porque, vejam lá, tenhos dentes a abanar.
Já há uns tempos me tinha lamentado que até os dentes pareciam inchados.
Pois...
Abanam, não muito mas abanam. A fala também está diferente. Os molares batem lá a trás quando falo e estou sibilante, pareço uma serpente desgostosa. Já tenho consulta marcada para dia 2 de Janeiro. Vou rezznado até lá para que os dentes não me caiam (brincadeira). Mas já estou a ver o rio de dinheiro que a fada dos dentes me vai levar.
Consolo-me a olhar para a nossa Ritinha, a coisa mais linda que já fiz na minha vida.
segunda-feira, 17 de dezembro de 2007
A Rita foi ao médico
domingo, 16 de dezembro de 2007
Um dia daqueles
sábado, 15 de dezembro de 2007
Algumas coisas
quinta-feira, 13 de dezembro de 2007
A mais linda história da minha vida
Falso alarme:
Na madrugada do dia 5, por volta das 05:30, achei que estava já na hora de ir para a maternidade. Tinha contrações espaçadas por menos de 10 minutos. Cheguei lá, ligaram-me ao CTG, tinha 1 dedo de dilatação e afinal as contrações não eram regulares. Às 10:30 da manhã mandaram-me embora. Era melhor estar em casa à espera que no hospital. Fui dormir, comer e depois ver uns filmes que tinha alugado, verdade que não vi grande coisa, pois entre suspiros de desconforto e calores, vinham as contrações. O papá da Rita disse-me que por volta das oito da noite saía de Lisboa.
A hora:
Fui para a cama porque não valia a pena estar a stressar na sala, e se pudesse ainda dormia. Às 10 da noite, já as contrações eram mais proximas. Levantei-me, tomei banho e vesti-me, acordei a minha mãe e disse-lhe que estava na hora. Entre a porta de casa e a porta do carro tive três contrações (estava na hora). Um vizinho que chegava a casa ao ver-me sentada no muro do canteiro foi logo ajudar a minha mãe a tirar o carro do estacionamento fazendo parar o trânsito para que eu não tivesse que esperar, é que realmente já tinha contrações de 3 em três minutos e essa era a minha janela para entrar no carro.
Assim que cheguei ao Hospital do Barlavento Algarvio entrei logo, passei pela triagem a correr entre respirações e contrações e lá fui de cadeirinha para a maternidade. Fui observada e concluiram que tinha três dedos de dilatação, segui para a sala de partos. Como só tinha direito a mandar subir uma pessoa, a minha mãe foi para casa e fiquei à espera que o papá chegasse. Perguntaram-me se queria epidural, e eu... disse que sim- sim, por favor. As contrações já eram fortes e pensar poderia ficar sem dores era muito animador. Assinei o termo de responsabilidade e fiquei à espera que o anestesista chegasse.
Fiquei sózinha a soro na sala de partos, foi bom, não tive de falar com ninguem, fui fazendo respirações, aguentando as contrações e não gastei energias com conversas. As contrações eram anunciadas pelo aumento do ritmo cardiaco da bebé, virei a máquina de CTG para fora do meu campo de visão. Eu sabia que ia ter contrações, lidaria com elas quando chegassem, não havia necessidade de se fazerem anunciar porque aumentava o meu stress. O anestesista não chegava e eu estava a ficar preocupada. As dores aumentavam e, cada vez mais, tornava-se difícil não perder a compustura. Foi a única vez que toquei à campainha. -Olhe, desculpe, e o anestesista??- Já foi chamado, assim que puder ele vem.
Resignada com a minha sorte lá continuo com as ditas respirações. Por volta da meia-noite e meia chega finalmente o papá. A felicidade!!!!
Prontamente expliquei-lhe como fazer massagens nos rins para me ajudar a suportar as dores, é que as contrações eram agora violentas e apanhavam-me toda a zona da cintura e pernas, aí o pobre esfregava energicamente as minhas costas e eu abanava a mão e apontava para os rins pedindo assim que ele esfregasse com mais ou menos intensidade.
E assim fui fazendo o meu trabalho de parto, esperando pelo dito anestesista e sem um ai de queixume. As dores eram, de facto, violentas. Já era visitada pelas enfermeiras que mais tarde me assistiram, que vinham ver se eu ainda não tinha partido a sala de partos. A medo referi de novo o anestesista usando como desculpa o facto de que tinha medo de gritar, porque assim que abrisse a goela, não sei se conseguiria voltar a fechá-la. Aí, talvez por pena de mim, deram-me oxitosina no soro e saíram, assim que voltaram já eu estava com respirações rápidas. Fui repreendida - então?? que respiração é essa??- É.. puff puff, respiração de quem, puff puff, quer fazer força, mas que não sabe se pode, puff puff - Não quer nada fazer força, mesmo agora lhe demos o soro, faça lá as respirações pausadas- (ai o raio) puff puff , não, eu QUERO fazer força - ora deixa cá ver isso, ahhh pois quer sim senhores!!!- e lá vai ela confirmar a dilatação, ao que eu dizia desesperada- saia daí querida, saia que eu vou fazer força. Algures no meio de tudo isto a parteira rebentou-me o saco amniotico.
Foi chamar o médico, esse, contráriamente ao anestesista, apareceu logo. E começou assim a minha última fase. O alivio de poder fazer força foi enorme, as dores ficaram logo para segundo plano e fiz força como nunca pensei fazer. Pedi ao pobre pai que me ajudasse a levantar a cabeça para agarrar a cama e fazer força. E lá ia fazendo o que aprendi no curso pré parto, pensei que me fosse esquecer de tudo com as dores, mas não, vali-me do que aprendi para minimizar o sofrimento. Nesta altura do campeonato médico e a parteira olharam um para o outro e concluiram que era melhor fazer uma episiotomia, eu prontamente disse -cortem!!!!
Ia eu fazer força, pedi para o papá me levantar a cabeça e eles aproveitaram e cortaram, ora o pobre estava a olhar à espera de ver a filha a chegar e depara-se com uma cortadela, aí disse de mansinho- vou apanhar ar. Vi-o sair e vi também o anestesista à porta da minha sala de partos, não vou escrever o que pensei porque não foi um pensamento bonito. Agora já tinha pasasado o pior.
Saíu o pai por uma porta e saíu a filha por outra! Era dia 6 de Dezembro, 02:03 da manhã.
Senti-a passar cá para fora, não vou esqueçer-me nunca. Estava abismada, que linda bebé, já veio a chorar e era o meu primeiro contacto com a nossa filhinha.
O pai voltou para dentro já com cores nas faces.
Foi posta em cima de mim a chorar, fizeram a recolha das células estaminais e eu olhava embevecida para ela e para o papá. Ficámos a olhar para ela e diga-se, é um momento mágico, estranho, mas mágico. Ora estava eu a fazer força e no momento seguinte era mãe!!!
Levaram-na para a secar e eu lá fiquei como um franguinho, ainda com a placenta por sair e à espera de ser cozida. A parteira ia dando os pontos e eu reclamava que estava doida para juntar os joelhos, que me parecia que ela estava a fazer ponto cruz, e que estava doida para sair dali. O Apgar da Rita foi 10 e tinha 3,290 Kgs. Suspirei de alivio e continuei a ser suturada. Quando finalmente acabou aquele calvário de corte e costura juntei os joelhos com dificuldade e fui para o recobro a tremer de tanto esforço. Dei de mamar à minha bebé com o papá ao pé de nós todo babado e desde esse momento que, todos os dias, nos apaixonamos mais um pouco pela nossa maravilhosa filha.
O Hotel:
Fiquei três dias no CHBA. Só tenho coisas boas a dizer. É um hospital amigo dos bebés. Fiz o trabalho de parto com som da RFM, ajuda muito. Tem um "Cantinho da amanentação" para que possamos colocar dúvidas, as enfermeiras são muito prestáveis e lá aprendi com elas a fazer as massagens para as cólicas, ajudaram-me com a amamentação porque a Rita não queria saber do meu peito esquerdo, sempre que pedia ajuda, elas vinham dar o seu melhor. Os quartos da maternidade têm três camas e uma casa de banho, têm luz natural e de noite uma luz de presença. A comida... OK! É um hospital, mas de resto, não podia ter ficado mais satisfeita.
Conselhos:
Façam as respirações, não diminui o sofrimento, mas ajuda na concentração e enquanto estamos a controlar as respirações não estamos a divagar sobre a dor.
Não gritem, não ajuda em nada, perde-se o controlo e gastam-se forças preciosas.
Mantenham o bom humor e vão brincando com as parteiras, rir alivia o sofrimento. (olhem amigas, depois do parto, rir, é doloroso, aproveitem antes).
Mantenham a calma. É a melhor maneira de controlar o corpo.
Amamentem, além de ser o mais saudável, é um laço muito bonito, se puderem, façam-no.
Tentem descansar antes do parto, todas as forças são necessárias.
terça-feira, 11 de dezembro de 2007
Algumas fotos
domingo, 9 de dezembro de 2007
Nasceu a Rita
Queria só deixar estas palavras para que saibam que estamos bem, felizes, e que por muito que deseje, não consigo escrever mais porque....... não me consigo sentar!!!!
Mas não ficaria completa a minha alegria se não pudesse cá passar para vos contar. A todas vós, obrigada por partilharem comigo os meus e os vossos momentos, sei que estão felizes por nós assim como eu fico por cada nascimento das bebés destas ciber mamãs!!!
terça-feira, 4 de dezembro de 2007
40 semanas
E a lua mudou... E ela não chegou!!!
Será que vai esperar pela nova mudança de lua, dia 9??
Esta bebé adora estar na minha barriga, está quentinha. Tirando umas contrações esporádicas, continuo que nem uma lua cheia.
O pai veio ver-me, já estava cheia de saudades. Falámos muito com a barriga, o pai dizia-lhe que estava aqui à espera dela, que a queria conhecer, que não a iamos deixar passar frio, mas ela, nada.
Esta é epoca é de aniversários. Acho que ela sabe e ficou a aproveitar todos os docinhos e jantarinhos e possivelmente quer uma data que seja só dela. Não nasceu no meu dia, nem no dia da avó Nela, hoje é o dia de anos da avó Bebé. Já me disseram que a barriga estava mais descida, mas eu... não noto. Contudo agora, já começo a pensar no parto. Sei que vai chegar a hora muito em breve e pronto, vem um friozinho na barriga. Penso também no pai que foi hoje para cima e que não tarda nada está a voltar para cá como se fosse um iô-iô.
Cada dia que passa fico mais rebolante, tenho que ser ajudada a sair da cama porque me doi tudo. Sou empurrada para sair do carro, sou empurrada para fechar a porta do carro e se sou eu ao volante e estou sózinha, faço mil manobras para conseguir sair de lá de dentro.
Para andar na rua tenho que pôr mudanças, inicio a marcha devagarinho depois ponho a segunda e lá vou eu a abanar por todo o lado já com alguma velocidade, mas nunca chego a meter a quarta. Já não dá.
Daqui a dois dias tenho consulta, vamos lá ver o que me dizem desta vez. Acho que me dá uma coisinha má se ele me disser que ainda não é esta semana.
Mas pronto, eu aguento. Que remédio ;)