segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Na ama

Já de língua de fora e decicida a arrumar umas coisas em casa, fui pôr a Rita umas horas na ama.
Lá fomos nós, com fraldas e águas, iogurtes e babetes. Primeiro fiquei lá quase 40 minutos, não conseguia ir-me embora, sempre a olhar para a pequenita e cheia de pena de a deixar. Afinal só queria que alguém a segurasse um bocadinho enquanto eu podia relaxar a atenção...
Acabei por ir embora a dizer "xau" milhares de vezes sem que ela me fizesse o seu adeus. Não olhou muito para mim e parecia maravilhada com a relva e com os filhos da ama que corriam de um lado para o outro. E lá fui para o carro, sempre a olhar para ela, que sorria de felicidade no colo de outra pessoa.
É duro. A Rita é uma bebé maravilhosa. Sempre a sorrir para nós e com ar de malandra. Mesmo quando enfia a pequena mão dentro da sopa e eu grito que "não" ela ri-se para mim. Quando a repreendo ela desarma-me com um sorriso. É uma filhinha fantástica.
Acabei por me vir embora com a imagem do seu sorriso ao colo da ama e aproveitei, passei no café. Perguntaram-me logo por ela e eu, fiquei a sentir-me como se me faltasse um membro. Vim para casa e acabei por fazer algumas coisas que queria. Acho que estava a precisar de fazer fosse o que fosse sem estar de olho nela. Passado 3 horas fui buscá-la. Fui brindada com um grande sorriso e com dois bracinhos abertos de quem queria o meu colo.
Enfim...
Se há alguma medo da separação, acho que é da minha parte!!!